terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os contos de Beedle, o Bardo J. K. Rowling

Turma 60

Demorei para escolher, mas finalmente achei, acredito que todos irão gostar.Boa leitura.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vídeo: Aula de POrtuguês



Ensinar , sobre sujeito não é fácil..... E como sempre a culpa é sempre dele: do SUJEITO.  Hahahaha muito bom!!!!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Uso dos Pronomes: Onde ou Aonde?


“Esta é a rua ONDE ou AONDE fica o nosso depósito”?

O mais adequado é: “Esta é a rua ONDE fica o nosso depósito.” ONDE significa “no lugar” (=o depósito fica NA RUA).

AONDE significa “ao lugar”. Só pode ser usado com verbos cuja regência pede a preposição “a”(IR, CHEGAR, DIRIGIR-SE, LEVAR…): “Esta é a praia AONDE fomos no sábado passado” (=fomos À PRAIA).

Observe a diferença: “Esta é a cidade ONDE ela nasceu” (=ela nasceu NA CIDADE); “Este é o bairro ONDE ele mora” (=ele mora NO BAIRRO); “Esta é a sala ONDE estamos” (=estamos NA SALA); “Esta é a cidade AONDE gosto de ir nas férias” (=gosto de ir À CIDADE); “Este é o estádio AONDE fui ontem” (=fui AO ESTÁDIO); “Este é o lugar AONDE ele quer chegar” (=ele quer chegar AO LUGAR).

Dia Mundial da Alimentação - 16 de outubro

           O dia 16 de outubro foi escolhido pelas Nações Unidas como Dia Mundial da Alimentação e a cada ano um novo tema é selecionado com o objetivo de chamar atenção para questões importantes envolvendo a segurança alimentar e nutrição. Em 2013 o assunto escolhido são "Sistemas Alimentares Saudáveis" e propõe uma análise dos impactos dos sistemas alimentares para o meio ambiente. Da plantação à colheita, do processamento às embalagens, do transporte até as prateleiras de comercialização, a comida que chega às nossas mesas passa por diversas fases e para isso utiliza um bocado de água, cria perigosos gases de efeito estufa e termina afetando cada planta e animal do planeta.

          Uma boa hora pessoal de parar e refletir sobre o assunto, afinal que mundo queremos deixar para as nossos filhos????

           Aproveitem e deem uma olhada nestes vídeos:



O mistério do cinco estrelas - Marcos Rey

Leitura do 3º Trimestre de 2013.

Boa leitura Turma 70!!!!!

O mistério da casa Verde - Moacyr Scliar

Leitura do 3º Trimestre de 2013.
Boa leitura Turma 71!!!!




quarta-feira, 12 de junho de 2013

Robert Louis Stevenson

Nascido em Edimburgo em 1850, Robert Louis (originalmente, Lewis) Balfour Stevenson era filho de um próspero engenheiro civil. Seu pai desejava que ele seguisse sua profissão, porém a má saúde e a fraca disposição de seu filho significavam que teriam de decidir-se por uma carreira alternativa. Escolhendo o curso de Direito como um compromisso, Stevenson matriculou-se na Universidade de Edimburgo, porém sua crescente desilusão com a respeitabilidade presbiteriana da classe de seus pais conduziu a freqüentes discussões e ele distanciou-se da família, preferindo em vez disso levar uma vida boêmia. Sua fascinação pela vida do baixo mundo da cidade e pelos caracteres bizarros que nela encontrava forneceu um rico material para suas histórias posteriores. Em 1875, quando Stevenson completou seus estudos de Direito, já estava determinado a tornar-se um escritor profissional.


Quando ainda se encontrava no princípio da casa dos vinte anos, ele começou a sofrer de severos problemas respiratórios, que o clima escocês não fez nada para melhorar. Na tentativa de aliviar seus sintomas, ele passou grande parte de sua vida viajando para climas mais quentes; e foi enquanto vivia na França, em 1876, que conheceu sua futura esposa, Mrs. Fanny Osbourne, uma mulher dez anos mais velha do que ele. Em 1879, ele a seguiu até a Califórnia, viajando em um navio de imigrantes, e depois ambos se casaram, assim que o divórcio dela foi oficializado. As primeiras obras publicadas de Stevenson, Uma Viagem pelo interior (1878) e Viagens com um burro nas Cervennes (1879), baseadas em suas próprias aventuras, foram seguidas por um fluxo constante de artigos e ensaios.

Todavia, foi somente em 1883 que apareceu sua primeira obra de ficção extensa, A ilha do tesouro. Uma fase grave de doença, seguida por um período de descanso em Bournemouth, colocou Stevenson em contato com Henry James e os dois ficaram grandes amigos. O reconhecimento que Stevenson recebeu após a publicação de A ilha do tesouro cresceu com a publicação de O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O médico e o monstro) e Raptado, em 1886. Em 1888, ele levou sua família para os Mares do Sul, novamente em busca de um clima que melhor se coadunasse com suas condições de saúde. Após estabelecer-se em Samoa, ganhou reputação como contador de histórias, especialmente entre os nativos. Morreu de uma hemorragia cerebral, enquanto trabalhava em sua obra-prima inacabada, Weir of Hermiston, em 1894.

A criação calvinista de Stevenson e sua constante luta contra a má saúde conduziram à sua preocupação com a morte e o lado mais escuro da natureza humana, como é revelado em seu trabalho. A despeito da afirmação de Stevenson de que “a ficção é para o homem adulto o que o brinquedo representa para a criança”, ele havia, no final de sua vida, dominado uma enorme variedade de tipos de ficção, desde os contos de aventuras históricas e romances de espadachins até as histórias de horror em estilo gótico.

José Mauro de Vasconcelo

    José Mauro de Vasconcelos nasceu em 26 de fevereiro de 1920, no Rio de Janeiro. Passou a infância em Natal, RN. Sua família era muito pobre e José Mauro passou por muitas dificuldades. Seu grande sonho de infância era ser nadador profissional e chegou a ganhar alguns prêmios em campeonatos que participava. 
    Tinha uma personalidade muito inconstante. Aos quinze anos mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro, teve diversos empregos para conseguir se sustentar. Percorreu o Brasil de norte a sul; foi treinador de boxe, agricultor, operário, garimpeiro, carregador de bananas, ator de cinema, jornalista, locutor de rádio e escritor. 
      Iniciou diversos cursos superiores, mas nunca concluiu nenhum deles. 
Seu primeiro romance Banana Brava fixa a aventura vivida por ele em terras do Rio Araguaia. Em 1968 escreveu sua obra mais conhecida O meu pé de laranja lima, baseada em sua infância; nos primeiros meses de lançamento vendeu mais de 217 mil exemplares. 
José Mauro de Vasconcelos é figura controvertida da literatura brasileira, marginalizado pela crítica e aclamado pelo público, é autor de largas tiragens com sucessivas reedições. 
     
Faleceu em julho de 1984 em São Paulo.
     Algumas Obras: Banana brava, Barro blanco, Coração de vidro, Rosinha - minha canoa, Rua descalça, Palácio japonês, Vamos aquecer o sol, O meu pé de laranja lima.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Maurice Druon

Nascido em Paris, a 23 de abril de 1918, Maurice Druon tinha entre seus antepassados um bisavô brasileiro, o escritor, jornalista e político maranhense Odorico Mendes (1799-1864), que se notabilizou como tradutor de Homero e Virgilio.

O autor de "Os Reis Malditos" passou a sua infância na Normandia e fez os seus estudos secundários no Liceu Michelet. Laureado do Concurso geral (1936), começou a publicar, à idade de 18 anos, nas revistas e jornais literários e ao mesmo tempo era aluno de Ciências Políticas (1937-1939).

Durante a Segunda Guerra Mundial combateu no interior da França até o momento do Armistício (1941). Ingressou então nas forças da Resistência, deixando a França em 1942, atravessando clandestinamente a Espanha e Portugal para ingressar nas fileiras dos serviços de informações da chamada "França Livre", em Londres, trabalhando com De Gaulle.

A partir de 1946, consagra-se à sua carreira literária, recebe o Prêmio Goncourt (1948) por sua novela As Grandes Famílias e diversos prémios prestigiosos pelo conjunto da sua obra.

Era conhecido mundialmente pela sua única obra infanto-juvenil, "Tistou les pouces verts", (No Brasil, "O Menino do Dedo Verde") publicada em 1957 com tradução de Dom Marcos Barbosa.

A 8 de Dezembro de 1966, foi eleito, na Academia Francesa, à poltrona 30, sucedendo Georges Duhamel. Além disso foi Secretário Perpétuo dessa instituição, a partir de 1985, mas escolheu em 1999 renunciar a esta última função, cedendo o lugar a Hélène Carrère de Encausse.

Em abril de 1973 foi nomeado Ministro da Cultura francês, do gabinete Pierre Messmer. Logo após assumir o cargo, declarava não ter intenções de entregar verbas do governo a "subversivos, pornógrafos ou intelectuais terroristas". Com isso levantou contra si os protestos de milhares de artistas, escritores e políticos e foi tachado de "ditador intelectual".

Foi Ministro dos Negócios Culturais entre 1973 e 1974 e deputado de Paris de 1978 para 1981.

Druon recebeu a Grande-Cruz da Legião de Honra, era Comendador das Artes e das Letras e titular de muitas outras condecorações.

Em 2 de março de 2007, torna-se decano da Academia Francesa, devido à morte do então decano, Henri Troyat.

Faleceu em Paris, a 14 de Abril de 2009.

Novo Acordo Ortográfico em quadrinhos















Fonte: http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos Acessado em 11 de junho de 2013)

Leituras obrigatórias - 2º Trimestre de 2013 (1ª parte)

Os livros para o 2º Trimestre de 2013 (1ª parte) são:

Turma 60 – A obra O menino do dedo verde - Maurice Druon
Turma 70 – A obra Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos
Turma 71 – A obra O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson
Turma 81 – A obra O diário de Anne Frank

Estas são nossas primeiras leituras do trimestre, nas férias de inverno vocês terão outras obras para lerem.

O diário de Anne Frank

   Annelies Marie Frank era uma jovem judia alemã que, ao completar 13 anos, ganhou de presente um diário, o qual se tornou seu melhor amigo e confidente, nomeado por ela de Kitty.

   Pouco tempo depois de ganhar seu diário, sua família muda-se para ‘O Anexo’. O Anexo era um esconderijo nos fundos da empresa de Otto Frank, pai de Anne, que ficava localizado na Holanda. Lá viviam a família de Anne, os Van Daan (outra família à qual Anne deu esse apelido) e um dentista, todos judeus, onde permaneceram por dois anos convivendo um com o outro e, acima de tudo, sobrevivendo. Eram ajudados por Miep, a secretária de Otto e pessoa de confiança, que trazia mantimentos, remédios, dinheiro, notícias e alegria para as pessoas daquele esconderijo. Tudo tinha seu horário certo por conta da necessidade de fazer o mínimo barulho possível; cada respiração mais alta era motivo para olhares feios e cada passo dado e rangido do assoalho era seguido de um frio na espinha e o medo de serem descobertos.

   Por incrível que pareça, o diário não fala muito sobre os conflitos da guerra, o que se deu por vários motivos: o rádio do Anexo somente pegava uma estação inglesa, as pessoas do Anexo não gostavam de saber as notícias sobre a guerra e todos, sem exceção, pegaram um grande ódio de sua pátria por estar cometendo atos tão cruéis e incompreensíveis.

   Apesar de escrito por uma menina de 14 anos, a leitura flui naturalmente e tem uma linguagem de fácil compreensão, nos deixando com vontade de ler mais.

   Turma 81, prestem atenção na forma como ela descreve e narra os seus dias, angústias, sentimentos, etc, pois vocês irão usar estas informações na construção do Blog. Beijos!!!


O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson

   A obra foi, em seu tempo, considerado um excelente livro de horror e suspense, que marcaria profundamente seus leitores, pois mantém uma atmosfera assustadora durante todo o enredo, se tornando assim um clássico do mistério.
Stevenson escreve de uma maneira bem misteriosa. No começo a história parece  bem normal, uma simples história de terror e su
spense, mas o final é.....
   Leiam e releiam o livro Turma 71, a avaliação será um Júri simulado da obra, posto maiores informações do júri posteriormente.


Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos

  Uma história simples, porém belíssima, sobre ser criança e crescer, perdendo a inocência no processo. Zezé, infelizmente, tem que deixar de ser criança muito cedo. A história também serve para nos lembrar de que as crianças têm muito a nos ensinar com sua visão descomplicada do mundo.
Meu Pé de Laranja Lima conta a história do menino Zezé, uma criança de 5 anos que tem uma imaginação incrível, uma curiosidade insaciável e um coração do tamanho do mundo. Zezé vêm de uma família simples, ele tem muitos irmãos e a família é obrigada a se mudar de casa de onde moram no começo do livro pois devem aluguel e o pai de Zezé está desempregado.

  Apesar de ter toda essa paixão pelo conhecimento e pela vida, o personagem é muito levado e gostava de pregar peças nas pessoas da rua. Por causa dessas traquinagens Zezé acabava sempre sendo castigado com surras – por muitas vezes cruéis – não somente pelos pais, mas também por seus irmãos mais velhos. Me dava uma enorme dor no coração nas passagens em que Zezé levava as surras pois fica claro que todos acabam descontando os dissabores pessoais da vida no pobre menino. Sabemos que é super normal um garoto entre 5 e 6 anos ser levado, ainda mais quando a figura materna não é tão presente – a mãe de Zezé precisava trabalhar para sustentar a família. De tanto apanhar, Zezé acabou acreditando que era realmente malvado, uma criança que não tinha mais jeito de se acertar.

  Agora chega de falar, pois deste jeito conto toda a história, tenho certeza que a Turma 70 irá ama este livro. Boa leitura!!!!

O menino do dedo verde - Maurice Druon

Um livro simples, mas bastante comovente, mais um daqueles que surpreende!
É tanta coisa que nem sei por onde começar! O livro é pequenininho, daqueles que se lê em uma hora também, mas ao mesmo tempo grandioso.
O menino do dedo verde trata-se de um livro infanto-juvenil escrito por Maurice Druon em 1957. sendo traduzido por Dom Barbosa, o qual Foi traduzido para o português por Dom Marcos Barbosa, o mesmo escritor/poeta que traduziu O Pequeno Príncipe
Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais - donos da maior fábrica de canhões do mundo - podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão - a "Casa-que-Brilha" - e tinha criados que o adoravam. 
Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. 
No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. 
No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde - o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. 
Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.

Turma 60, espero que gostem da leitura...Beijos


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Programa HagáQuê

Pessoal da 7ª série!!!!

Abaixo o link do programa HagáQuê para vocês terminarem de fazer a História em Quadrinhos em casa... Caprichem na história, beijos!!!

Baixem a versão de 2007.

http://pan.nied.unicamp.br/~hagaque/validate.php?lang=pt-BR

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Jogo Elementos da Narrativa

Uma boa ferramenta para rever os Elementos da Narrativa antes da prova....

Vamos lá galera!!!! O dia da avaliação está chegando...

http://fabrica.oiconecta.org.br/fabrica/principal/fab/jogo/1104

Jogo Substantivo

Pessoal!!!!
Quem gosta de estudar brincando aproveitem este jogo sobre os substantivos...
Muito bom!!!
http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=2



Revisão sobre os Elementos da Narrativa no Texto Literário


 Toda narrativa é estruturada sobre cinco elementos principais: enredo, personagens, tempo, espaço e narrador. Há muitas possibilidades de narrar, oralmente ou por escrito, em prosa ou em verso, usando imagens ou não.
As narrativas em prosa mais difundidas são o romance, a novela, o conto, a fábula, o apólogo e a crônica.
Vejamos seus elementos:

O ENREDO
O enredo, como primeiro elemento, refere-se ao conjunto dos fatos de uma história dotada de estrutura e de natureza ficcional. Esta história deve ser verossímil, ou seja, mesmos os fatos sendo inventados, o leitor deve acreditar no que lê. Esta credibilidade advém da organização lógica dos fatos dentro do enredo, que devem ter uma relação de causa e consequência.
A estrutura do enredo centra-se em seu conflito, naquilo que movimenta a história.
O conflito é qualquer componente da história que se opõe a outro, criando uma tensão que organiza os fatos da história e prende atenção do leitor. Assim, levando-se em consideração o conflito pode-se estruturar o enredo em: exposição, complicação, clímax e desfecho. Há ainda o enredo psicológico, marcado por fatos emocionais, que não são evidentes por não serem uma ação concreta.

O PERSONAGEM
O personagem, como segundo elemento, é quem faz a ação. Ele só existe quando interfere no enredo direta ou indiretamente e se define pelo que faz ou diz e pelo julgamento que fazem dele o narrador e os outros personagens. Quanto ao papel desempenhado no enredo o personagem pode ser: protagonista (herói e anti-herói); antagonista e secundário.
Quanto à caracterização podem ser: personagens planos (tipo ou caricatura) ou personagens redondos. Os planos são personagens estáveis, fixos e previsíveis, com características típicas (tipo) ou não (caricatura, com características ridículas). Em contrapartida, os redondos são personagens imprevisíveis, com inúmeras características que podem se contradizer, dependendo de quem e de quantos julgam tal personagem.

O TEMPO
Na narrativa há também o tempo, como terceiro elemento. Ele é fictício, isto é, interno ao texto, entranhado no enredo. Os fatos de um enredo estão ligados ao tempo em relação à época em que se passa a história e à duração da história. O tempo na narrativa pode ser cronológico, quando é linear, ou psicológico, quando não segue a ordem natural dos acontecimentos, utilizando-se da técnica do flashback.

O ESPAÇO
O espaço é o lugar onde se passa a ação numa narrativa. Tem como funções principais situar as ações dos personagens e estabelecer com eles uma interação, quer influenciando suas atitudes, pensamentos ou emoções, quer sofrendo eventuais transformações provocadas pelos personagens. O termo espaço, de um modo geral, só dá conta do lugar físico onde ocorrem os fatos da história. Para designar um “lugar” psicológico (virtual), social, econômico etc. deve-se empregar o termo ambiente.

O NARRADOR
O narrador é o estruturador da história, é a partir dele que se estabelece o foco narrativo (ponto de vista de quem conta a história) O narrador frente aos fatos narrados pode ser na: terceira pessoa (narrador-observador, narrador-observador-onisciente e onipresente) e na primeira pessoa (narrador-personagem). O narrador-personagem- protagonista desempenha a função de personagem principal e narra a história sob este ponto de vista. Já o narrador-personagem-testemunha pode ser caracterizado como intruso ou parcial.

TEMA, ASSUNTO E MENSAGEM
Há também a diferenciação entre tema, assunto e mensagem na narrativa.
O tema é a ideia em torno da qual se desenvolve a história.
O assunto é a concretização do tema, isto é, como o tema aparece desenvolvido no enredo.
Por fim, a mensagem é um pensamento ou conclusão que se pode depreender da história lida ou ouvida.

DISCURSOS
Há, ainda, os discursos na narração que se refere às várias possibilidades de que o narrador dispõe para registrar as falas das personagens.
O Discurso Direto configura-se como um registro integral da fala do personagem, do modo como ele a diz, sem a interferência do narrador. Isso ocorre, na forma mais convencional, através de verbos de elocução, dois-pontos e travessão. Há variações desta forma feita por vários autores. Outra forma é o uso de aspas no lugar do travessão. Autores modernos, como José Saramago, não diferenciam as falas dos personagens e a intervenção o narrador com recursos.
Exemplo:
“Havia uma quase sinceridade em suas palavras:
- Prometo mudar de atitudes, Júlia.
Sem olhar para ele, ela responde:
- Não adianta, você não me engana mais, está tudo acabado entre nós.”
O Discurso Indireto registra a fala do personagem através do narrador, isto é, o narrador é o intermediário entre o instante da fala do personagem e o leitor.
Exemplo:
“Havia uma quase sinceridade nas palavras dele quando disse para Júlia que prometia mudar de atitudes. Ela, sem olhar para ele respondeu que não adiantava porque não a enganava mais, estava tudo acabado entre eles.”
Por fim o Discurso Indireto Livre é um registro da fala ou do pensamento de um personagem que consiste num meio termo entre o Discurso Direto e o Indireto, porque apresenta expressões típicas do personagem mas também a mediação do narrador.
“Havia uma quase sinceridade nas palavras dele quando disse para Júlia que prometia mudar de atitudes. Ela, sem olhar para ele respondeu que não adiantava ...você não me engana mais... Estava tudo acabado entre eles.”
Ou seja: No Discurso Indireto Livre ocorre uma mistura, uma mescla de vozes entre a do narrador e a voz do personagem. O leitor, muitas vezes, não consegue facilmente identificar a quem pertence a voz que “fala”. O Discurso Indireto Livre é muito utilizado em monólogos interiores de personagens ou em fluxos de consciência dos personagens.

OBSERVE: por meio de todos esses elementos da narrativa pode-se realizar um roteiro de análise literária de narrativas. Com base em tais apontamentos, pode-se emitir uma opinião crítica sobre o texto. Independente de a opinião ser favorável ou não ele deve sustentar-se em argumentos lógicos e com dados tirados do texto.

Substantivos Coletivos


1. CONJUNTO DE PESSOAS
a) associação, clube, comício, comissão, congresso, conselho, convenção, corporação, grêmio e sociedade – de pessoas, reunidas para um fim comum.
b) assistência, auditório, concorrência, aglomeração, roda - de assistentes, ouvintes ou espectadores.
c) bando, corja, horda, malta, quadrilha, récova, súcia e turba – de ladrões, desordeiros, assassinos e vadios.
d) cabido - de cônegos de uma catedral.
e) caravana – de viajantes.
f) claque, torcida – de espectadores para aplaudir ou patear.
g) clientela – de clientes, de advogados, de médicos, etc.
h) comitivas, cortejo, séquito – acompanhamento de pessoas que acompanham outra por um dever ou cortesia.
i) comunidade, confraria, congregação, irmandade – de religiosos.
j) concílio, conclave, consistório, sínodo, assembleia – de párocos ou de padres.
k) coro, conjunto, bando – de pessoas que cantam juntas.
l) elenco – de artistas
m) equipagem, marinhagem, companhia, maruja, tripulação – de marinheiros.
n) falange – de heróis, guerreiros, espíritos
o) junta – de credores, de médicos
p) pessoal – de uma fábrica, repartição pública ou escola, loja etc.
q) plêiade ou plêiada – de poetas, artistas, talentos.
r) ronda – de policiais que percorrem as ruas.
s) turma – de estudantes, trabalhadores, médicos.

2. CONJUNTO DE ANIMAIS
a) alcateia – de lobos, panteras ou outros animais ferozes.
b) bando, revoada – aves e pardais
c) cáfila – camelos
d) cardume, boana, corso (ô), manta – peixes
e) colmeia, enxame, cortiço – abelhas
f) correição, cordão – formigas
g) fato, rebanho – cabras
h) fauna – conjunto de animais próprios de uma região.
i) gado – animais criados nas fazendas
j) junta, abesana, cingel, jugo, jugada – bois
k) lote – burros, grupo de bestas de carga
l) malhada, oviário, rebanho – ovelhas
m) manada – cavalos, porcos, éguas
n) matilha – cães
o) ninhada – rodada de pintos
p) nuvem, miríade, onda, praga – gafanhotos, marimbondos, percevejos.
q) Piara, vara – porcos
r) récova, récua – cavalgaduras
s) rebanho, armento, armentio, grei, maromba – bois, ovelhas

3. CONJUNTO DE COISAS
a) acervo, chorrilho, enfiada – asneiras, tolices. (2) Acervo – para bens materiais.
b) antologia, analecto, crestomatia, florilégio, seleta – trechos literários ou científicos.
c) aparelho, baixela, serviço - de chá, café, jantar.
d) arquipélago – grupo de ilhas
e) armada, esquadra, frota – navios de guerra
f) bateria, fileira – peças de artilharia.
g) braçada, braçado, buquê, ramo, ramalhete (ê), festão – flores
i) cancioneiro – canções. OBS: como sinônimo de “cantor” constitui erro.
j) carrada – razões
k) chuva, chuveiro, granizo, saraiva, saraivada – de balas, de pedras, de setas.
l) coleção – selos quadros, medalhas, moedas, livros.
m) constelação – estrelas
n) cordilheira, cadeia, série – montes, montanhas
o) cordoalha, cordame, enxárcia – cabos de um navio
p) feixe, lio, molho (ó) – lenha, capim
q) fila, fileira, linha – cadeiras
r) flora – conjunto de plantas de uma determinada região
s) galeria – quadros, estátuas
t) gavela ou gabela, paveia – feixe de espigas
u) herbário – coleção de plantas para exposição ou estudo
v) hinário – hinos
w) instrumental – instrumentos de orquestra, de ofícios mecânicos, de cirurgia
x) mobília, mobiliário – móveis
y) monte, montão – pedras, palha, lixo
z) penca – bananas, laranjas, chaves

4. NOMES QUE ADMITEM FORMA COLETIVA
abelha - enxame, cortiço, colmeia
abutre - bando
acompanhante - comitiva, cortejo, séquito
alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno - classe
animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens)
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental
arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento
argumento - carrada, monte, montão, multidão
arroz - batelada
artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco
árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial) malhada
asno - manada, récova, récua
assassino - choldra, choldraboldra
assistente - assistência
astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator - elenco
autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum
ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem
avião - esquadrão, esquadria, flotilha
bala - saraiva, saraivada
bandeira - (de marinha) mariato
bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba
bêbado - corja, súcia, farândola
boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa
bomba - bateria
borboleta - boana, panapaná
botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira) carreira
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio
busto - (quando em coleção) galeria
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança
cabra - fato, malhada, rebanho
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque
cálice - baixela
cameleiro - caravana
camelo - (quando em comboio) cáfila
caminhão - frota
camundongo - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma região) folclore
canhão - bateria
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim - feixe, braçada, paveia
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando em desfile) corso
carta - (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro) cartapácio, (quando geográficas) atlas
casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.
castanha - (quando assadas em fogueira) magusto
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete
cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel
cavalo - manada, tropa
cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula - bolada, bolaço
chave - (quando num cordel ou argola) molho penca
célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido
cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda, moreia
cigano - bando, cabilda, pandilha
cliente - clientela, freguesia
coluna - colunata, renque
conta - (quando miúdas) conta, miçanga
crença - (quando populares) folclore
crente - grei, rebanho
depredador - horda
deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembleia
desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba
diabo - legião
dinheiro - bolada, bolaço, disparate
disco - discoteca
doze - (coisas ou animais) dúzia
elefante - manada
empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal
erro - barda
escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio, (quando aglomerados) bando
escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta
espectador - (em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando contratados para aplaudir) claque
espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia
estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliçada
estado - (quando unidos em nação) federação, confederação, república
estampa - (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas
estátua - (quando selecionadas) galeria
estrela - (quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em quantidade) acervo, (quando em grande quantidade) miríade
estudante - (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna, (quando vivem na mesma casa) república
facínora - caterva, horda, leva, súcia
fazenda - (quando comerciáveis) sortimento
feijão - (quando comerciáveis) batelada, partida
feiticeiro - (quando em assembleia secreta) conciliábulo
feno - braçada, braçado
filhote - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo
flecha - (quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada
flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho
foguete - (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola
força naval - armada
força terrestre - exército
formiga - cordão, correição, formigueiro
frade - (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) ordem
freguês - clientela, freguesia
fruta - (quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo - malhada
gafanhoto - nuvem, praga
garoto - cambada, bando, chusma
gato - cambada, gatarrada, gataria
gente - (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuléia, poviléu
grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado
graveto - (quando amarrados) feixe
gravura - (quando selecionadas) iconoteca
habitante - (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação
herói - falange
hino - hinário
ilha - arquipélago
imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia
índio - (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo
instrumento - (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição
javali - malhada, vara
jornal - hemeroteca
jumento - récova, récua
jurado - júri, conselho de sentença, corpo de jurados
ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha
lâmpada - (quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espécie de lustre) lampadário
lei - (quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilação
livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metódica) catálogo
lobo - alcateia, caterva
macaco - bando, capela
malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha, sequela, súcia, tropa
maltrapilho - farândola, grupo
mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando em cômodo especial) despensa
mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca
máquina - maquinaria, maquinismo
marinheiro - maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
médico - (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta
menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
mentira - (quando em sequência) enfiada
mercadoria - sortimento, provisão
mercenário - mesnada
metal - (quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem
ministro - (quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos oficialmente) conselho
montanha - cordilheira, serra, serrania
mosca - moscaria, mosquedo
móvel - mobília, aparelho, trem
música - (quanto a quem a conhece) repertório
músico - (quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra
nação - (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação, federação, liga, união
navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio
nome - lista, rol
nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário
onda - (quando grandes e encapeladas) marouço
órgão - (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema
orquídea - (quando em viveiro) orquidário
osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto
ouvinte - auditório
ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando ainda não deram cria e nem estão prenhes) alfeire
ovo - (os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada
padre - clero, clerezia
palavra - (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório
papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala
parente - (em geral) família, (em reunião) tertúlia
partidário - facção, partido, torcida
partido (político) - (quando unidos para um mesmo fim) coligação, aliança, coalização, liga
pássaro - passaredo, passarada
passarinho - nuvem, bando
pau - (quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em cerca) bastida, paliçada
peixe - (em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando à tona) banco, manta
pena - (quando de ave) plumagem
peregrino - caravana, romaria, romagem
pérola - (quando enfiadas em série) colar, ramal
pessoa - (em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colmeia, gente, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva, choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou avião) tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séquito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade) cortiço, (quando em passeio) caravana, (quando em assembleia popular) comício, (quando reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho, congresso, conclave, convênio, corporação, seminário, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
pinto - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
planta - (quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma região) flora, (quando secas, para classificação) herbário.
porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira
povo - (nação) aliança, coligação, confederação, liga
prato - baixela, serviço, prataria
prisioneiro - (quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo destino) comboio
professor - (quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo docente, (quando de faculdade) congregação
quadro - (quando em exposição) pinacoteca, galeria
religioso - clero regular
roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa
salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
selo - coleção
serra - (acidente geográfico) cordilheira
soldado - tropa, legião
trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito) leva
tripulante - equipagem, guarnição, tripulação
utensílio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela
vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia
vara - (quando amarradas) feixe, ruma
velhaco - súcia, velhacada
OBSERVAÇÃO: Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabeleira (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavrório (de palavras), professorado (de professores), tapeçaria (de tapetes) etc.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tempos Verbais - Música

                   Encontrei uma banda no YouTube  e simplesmente: AMEI!!!! A banda se chama SUJEITO SIMPLES (http://www.sujeitosimples.com.br/) que tem como proposta aprender Português cantando, entrei no site da banda, baixei TODAS as músicas, e já vou trabalhar com os alunos. A primeira música que vou usar é TEMPO VERBAL:

Tempo Verbal
Banda Sujeito Simples

Indica o momento em que acontece o fato expresso pelo verbo.
Os três tempos básicos são:
O presente, o pretérito e o futuro.

O Presente:
Expressa um fato que ocorre no instante em que se fala.
Veja este exemplo:
Hoje, ela está em casa.
O Passado:
Expressa um fato anterior ao momento em que se fala.
Vejamos o exemplo:
Ontem, ela esteve em casa.
O Futuro:
Expressa um fato posterior ao momento em que se fala.
Veja este exemplo:
Amanhã, ela estará em casa.

Oh, oh, oh, oh, oh, oh 2X

Apenas o pretérito e o futuro apresentam subdivisões.
Vejamos então:
No presente:
Ela canta neste bar.
No pretérito perfeito:
Ela cantou neste bar.
No pretérito imperfeito:
Ela cantava neste bar.
No pretérito mais-que-perfeito:
Ela cantara neste bar.
No futuro:
Ela cantará neste bar.
No futuro do pretérito:
Ela cantaria neste bar.

Oh, oh, oh, oh, oh, oh 4X 

20 coisas que falamos errado sem percebeR

Encontrei no facebook quero compartilhar com vocês!

20 coisas que falamos errado sem perceber.

01) Planos ou projetos para o futuro.
Você conhece alguém que faz planos para o passado?
Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o Futuro".

02) Criar novos empregos.
Alguém consegue criar algo velho?

03) Habitat natural.
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.

04) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios.

05) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?

06) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.

07) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?

08) Goteira no teto.
No chão é impossível!

09) Estrelas do céu.
Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?

10) General do Exército.
Só existem generais no Exército.

11) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!

12) Labaredas de fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser? De água?

13) Pequenos detalhes.
Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?

14) Erário público.
O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso, erário só basta!

15) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!

16) Encarar de frente.
Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?

17) Monopólio exclusivo.
Ora, se é monopólio, já é total ou exclusivo.

18) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?

19) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?

20) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.

Face Língua Portuguesa em 01/04/2013

Fazendo boas anotações


   Para este primeiro trimestre, é fundamental que você encontre boas estratégias para ter melhor aproveitamento na sala de aula. Nas aulas expositivas, onde o professor está explicando determinado assunto, é importante conseguir fazer boas anotações que serão essenciais na hora do estudo das avaliações. Tomar nota e ao mesmo tempo prestar atenção nas aula pode não ser algo tão simples, pois as anotações devem ser complementares aos conteúdos dos livros e apostilas. Veja cinco regras básicas na hora de fazer anotações em aula:




        Comece bem o período de avaliações organizando seus apontamentos e materiais de estudo. Participe das aulas com atenção, não fique com dúvidas e faça boas anotações como reforço para os momentos de estudo. Outro segredo para o sucesso na escola é começar bem. Não deixe para estudar depois, na véspera da prova, no último trimestre; comece o ano com bons resultados. Seja determinado, dedique-se aos estudos com afinco. Na Bíblia encontramos um sábio conselho: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.” Eclesiastes 9: 10.

Figuras de Linguagem

         A partir do estudo das Figuras de Linguagem os alunos tiveram que reproduzir uma figura de linguagem graficamente. Não consegui postar todos os trabalhos mas ai vai uma amostra do TALENTO da Turma 81/2013: 


 Eduarda


Ramon:




Adilson:

Figuras de Linguagem


Elementos da Narrativa



          O que uma narração deve apresentar para que seja agradável de ler ou escutar? Certamente, ela deve partir de fatos interessantes, mesmo que eles só existam na imaginação. Além disso, a narração deve apresentar alguns elementos básicos. Veja a seguir.

PERSONAGENS
          São os praticantes das ações. Podem ser inventados ou inspirados na realidade. Os personagens podem ser protagonistas, antagonistas, secundários e acessórios.

a. Protagonista: é o personagem central, identificado muitas vezes como o herói. Ele ocupa o lugar de maior destaque no desenrolar dos acontecimentos.
b. Antagonista: é o personagem que se opõe ao protagonista, gerando o conflito que a narrativa desenvolve. Identificado, muitas vezes, como vilão.
c. Secundários: são os personagens auxiliares do protagonista ou do antagonista, cujo desempenho tem certa influência no rumo dos acontecimentos.
d. Acessórios: são os personagens auxiliares com fraca atuação no desempenho dos fatos, de participação esporádica e não decisiva. Sua principal função é contribuir para formar o mundo social, no qual se movem os personagens principais, ou seja, são os figurantes.

FATOS
          São as ações ocorridas em sequência. Geralmente há um fato central que desencadeia outros fatos.

CONFLITO
          É o elemento que torna a narrativa atraente. Constitui um impasse, um problema que, a princípio, é de difícil resolução.

ESPAÇO
          É o lugar onde os fatos ocorrem. É classificado como espaço físico e psicológico.

a. Espaço físico: compreende os locais geograficamente delimitados, as paisagens (rurais, urbanas) e os ambientes (abertos, fechados; naturais, artificiais).
b. Espaço psicológico: é o próprio mundo interior dos personagens, os diferentes fenômenos psíquicos. Os traumas psicológicos, os projetos que arquitetam, seus conflitos íntimos — tudo acontece no espaço de sua interioridade.


TEMPO
          É o período ou a época em que se passam os fatos. É classificado em cronológico e psicológico.

a. Tempo cronológico: é objetivo e se mede pelos ciclos regulares da natureza (manhã, tarde, noite, estações; ciclos lunares; etc.), por convenções (relógio, calendários, data, etc.), por ciclos existenciais (nascimento, juventude, velhice, morte, etc.).
b. Tempo psicológico: É subjetivo. Ele acontece no interior dos personagens e seu fluxo se relaciona com o ritmo das emoções e sensações que eles estão vivendo.

NARRADOR
          É o ser ficcional que conta a história.

FOCO NARRATIVO
          É o ponto de vista através do qual a história é contada. Pode ser em 1ª ou 3ª pessoa.

1ª pessoa: a narrativa é contada sob o ponto de vista de um narrador-personagem, que participa da história.

3ª pessoa: a narrativa é contada sob o ponto de vista de um narrador-observador, que não participa da história.

TIPO DE NARRADOR
          Classificamos narrador em 1ª pessoa como narrador personagem e em 3ª pessoa como narrador observador ou onisciente.

ENREDO
          É o arranjo dos fatos de uma forma atraente, que prenda a atenção do leitor. É o desenrolar dos acontecimentos com suas tramas ou intrigas. O enredo pode ser organizado de várias formas.

a.     Situação inicial (introdução ou apresentação) – os fatos iniciais e os personagens são apresentados. Pode haver ou não descrição de tempo e espaço.
b.     Complicação (ou nó) é a parte do enredo em que surge o conflito, quebrando a estabilidade de personagens e acontecimentos. Uma narrativa pode ter mais de um conflito.
c.     Clímax - ponto de maior tensão na narrativa, aquele em que o conflito atinge o seu ponto máximo.
d.   Desfecho (desenlace ou conclusão) - é como os fatos se arranjam ao final da narrativa, que pode apresentar ou não a resolução do conflito, ou seja, não significa que haverá um final feliz. Há muitos tipos de desfecho: surpreendente, feliz, trágico, cômico, etc.