quarta-feira, 12 de junho de 2013

Robert Louis Stevenson

Nascido em Edimburgo em 1850, Robert Louis (originalmente, Lewis) Balfour Stevenson era filho de um próspero engenheiro civil. Seu pai desejava que ele seguisse sua profissão, porém a má saúde e a fraca disposição de seu filho significavam que teriam de decidir-se por uma carreira alternativa. Escolhendo o curso de Direito como um compromisso, Stevenson matriculou-se na Universidade de Edimburgo, porém sua crescente desilusão com a respeitabilidade presbiteriana da classe de seus pais conduziu a freqüentes discussões e ele distanciou-se da família, preferindo em vez disso levar uma vida boêmia. Sua fascinação pela vida do baixo mundo da cidade e pelos caracteres bizarros que nela encontrava forneceu um rico material para suas histórias posteriores. Em 1875, quando Stevenson completou seus estudos de Direito, já estava determinado a tornar-se um escritor profissional.


Quando ainda se encontrava no princípio da casa dos vinte anos, ele começou a sofrer de severos problemas respiratórios, que o clima escocês não fez nada para melhorar. Na tentativa de aliviar seus sintomas, ele passou grande parte de sua vida viajando para climas mais quentes; e foi enquanto vivia na França, em 1876, que conheceu sua futura esposa, Mrs. Fanny Osbourne, uma mulher dez anos mais velha do que ele. Em 1879, ele a seguiu até a Califórnia, viajando em um navio de imigrantes, e depois ambos se casaram, assim que o divórcio dela foi oficializado. As primeiras obras publicadas de Stevenson, Uma Viagem pelo interior (1878) e Viagens com um burro nas Cervennes (1879), baseadas em suas próprias aventuras, foram seguidas por um fluxo constante de artigos e ensaios.

Todavia, foi somente em 1883 que apareceu sua primeira obra de ficção extensa, A ilha do tesouro. Uma fase grave de doença, seguida por um período de descanso em Bournemouth, colocou Stevenson em contato com Henry James e os dois ficaram grandes amigos. O reconhecimento que Stevenson recebeu após a publicação de A ilha do tesouro cresceu com a publicação de O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde (O médico e o monstro) e Raptado, em 1886. Em 1888, ele levou sua família para os Mares do Sul, novamente em busca de um clima que melhor se coadunasse com suas condições de saúde. Após estabelecer-se em Samoa, ganhou reputação como contador de histórias, especialmente entre os nativos. Morreu de uma hemorragia cerebral, enquanto trabalhava em sua obra-prima inacabada, Weir of Hermiston, em 1894.

A criação calvinista de Stevenson e sua constante luta contra a má saúde conduziram à sua preocupação com a morte e o lado mais escuro da natureza humana, como é revelado em seu trabalho. A despeito da afirmação de Stevenson de que “a ficção é para o homem adulto o que o brinquedo representa para a criança”, ele havia, no final de sua vida, dominado uma enorme variedade de tipos de ficção, desde os contos de aventuras históricas e romances de espadachins até as histórias de horror em estilo gótico.

José Mauro de Vasconcelo

    José Mauro de Vasconcelos nasceu em 26 de fevereiro de 1920, no Rio de Janeiro. Passou a infância em Natal, RN. Sua família era muito pobre e José Mauro passou por muitas dificuldades. Seu grande sonho de infância era ser nadador profissional e chegou a ganhar alguns prêmios em campeonatos que participava. 
    Tinha uma personalidade muito inconstante. Aos quinze anos mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro, teve diversos empregos para conseguir se sustentar. Percorreu o Brasil de norte a sul; foi treinador de boxe, agricultor, operário, garimpeiro, carregador de bananas, ator de cinema, jornalista, locutor de rádio e escritor. 
      Iniciou diversos cursos superiores, mas nunca concluiu nenhum deles. 
Seu primeiro romance Banana Brava fixa a aventura vivida por ele em terras do Rio Araguaia. Em 1968 escreveu sua obra mais conhecida O meu pé de laranja lima, baseada em sua infância; nos primeiros meses de lançamento vendeu mais de 217 mil exemplares. 
José Mauro de Vasconcelos é figura controvertida da literatura brasileira, marginalizado pela crítica e aclamado pelo público, é autor de largas tiragens com sucessivas reedições. 
     
Faleceu em julho de 1984 em São Paulo.
     Algumas Obras: Banana brava, Barro blanco, Coração de vidro, Rosinha - minha canoa, Rua descalça, Palácio japonês, Vamos aquecer o sol, O meu pé de laranja lima.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Maurice Druon

Nascido em Paris, a 23 de abril de 1918, Maurice Druon tinha entre seus antepassados um bisavô brasileiro, o escritor, jornalista e político maranhense Odorico Mendes (1799-1864), que se notabilizou como tradutor de Homero e Virgilio.

O autor de "Os Reis Malditos" passou a sua infância na Normandia e fez os seus estudos secundários no Liceu Michelet. Laureado do Concurso geral (1936), começou a publicar, à idade de 18 anos, nas revistas e jornais literários e ao mesmo tempo era aluno de Ciências Políticas (1937-1939).

Durante a Segunda Guerra Mundial combateu no interior da França até o momento do Armistício (1941). Ingressou então nas forças da Resistência, deixando a França em 1942, atravessando clandestinamente a Espanha e Portugal para ingressar nas fileiras dos serviços de informações da chamada "França Livre", em Londres, trabalhando com De Gaulle.

A partir de 1946, consagra-se à sua carreira literária, recebe o Prêmio Goncourt (1948) por sua novela As Grandes Famílias e diversos prémios prestigiosos pelo conjunto da sua obra.

Era conhecido mundialmente pela sua única obra infanto-juvenil, "Tistou les pouces verts", (No Brasil, "O Menino do Dedo Verde") publicada em 1957 com tradução de Dom Marcos Barbosa.

A 8 de Dezembro de 1966, foi eleito, na Academia Francesa, à poltrona 30, sucedendo Georges Duhamel. Além disso foi Secretário Perpétuo dessa instituição, a partir de 1985, mas escolheu em 1999 renunciar a esta última função, cedendo o lugar a Hélène Carrère de Encausse.

Em abril de 1973 foi nomeado Ministro da Cultura francês, do gabinete Pierre Messmer. Logo após assumir o cargo, declarava não ter intenções de entregar verbas do governo a "subversivos, pornógrafos ou intelectuais terroristas". Com isso levantou contra si os protestos de milhares de artistas, escritores e políticos e foi tachado de "ditador intelectual".

Foi Ministro dos Negócios Culturais entre 1973 e 1974 e deputado de Paris de 1978 para 1981.

Druon recebeu a Grande-Cruz da Legião de Honra, era Comendador das Artes e das Letras e titular de muitas outras condecorações.

Em 2 de março de 2007, torna-se decano da Academia Francesa, devido à morte do então decano, Henri Troyat.

Faleceu em Paris, a 14 de Abril de 2009.

Novo Acordo Ortográfico em quadrinhos















Fonte: http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-em-quadrinhos Acessado em 11 de junho de 2013)

Leituras obrigatórias - 2º Trimestre de 2013 (1ª parte)

Os livros para o 2º Trimestre de 2013 (1ª parte) são:

Turma 60 – A obra O menino do dedo verde - Maurice Druon
Turma 70 – A obra Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos
Turma 71 – A obra O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson
Turma 81 – A obra O diário de Anne Frank

Estas são nossas primeiras leituras do trimestre, nas férias de inverno vocês terão outras obras para lerem.

O diário de Anne Frank

   Annelies Marie Frank era uma jovem judia alemã que, ao completar 13 anos, ganhou de presente um diário, o qual se tornou seu melhor amigo e confidente, nomeado por ela de Kitty.

   Pouco tempo depois de ganhar seu diário, sua família muda-se para ‘O Anexo’. O Anexo era um esconderijo nos fundos da empresa de Otto Frank, pai de Anne, que ficava localizado na Holanda. Lá viviam a família de Anne, os Van Daan (outra família à qual Anne deu esse apelido) e um dentista, todos judeus, onde permaneceram por dois anos convivendo um com o outro e, acima de tudo, sobrevivendo. Eram ajudados por Miep, a secretária de Otto e pessoa de confiança, que trazia mantimentos, remédios, dinheiro, notícias e alegria para as pessoas daquele esconderijo. Tudo tinha seu horário certo por conta da necessidade de fazer o mínimo barulho possível; cada respiração mais alta era motivo para olhares feios e cada passo dado e rangido do assoalho era seguido de um frio na espinha e o medo de serem descobertos.

   Por incrível que pareça, o diário não fala muito sobre os conflitos da guerra, o que se deu por vários motivos: o rádio do Anexo somente pegava uma estação inglesa, as pessoas do Anexo não gostavam de saber as notícias sobre a guerra e todos, sem exceção, pegaram um grande ódio de sua pátria por estar cometendo atos tão cruéis e incompreensíveis.

   Apesar de escrito por uma menina de 14 anos, a leitura flui naturalmente e tem uma linguagem de fácil compreensão, nos deixando com vontade de ler mais.

   Turma 81, prestem atenção na forma como ela descreve e narra os seus dias, angústias, sentimentos, etc, pois vocês irão usar estas informações na construção do Blog. Beijos!!!


O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson

   A obra foi, em seu tempo, considerado um excelente livro de horror e suspense, que marcaria profundamente seus leitores, pois mantém uma atmosfera assustadora durante todo o enredo, se tornando assim um clássico do mistério.
Stevenson escreve de uma maneira bem misteriosa. No começo a história parece  bem normal, uma simples história de terror e su
spense, mas o final é.....
   Leiam e releiam o livro Turma 71, a avaliação será um Júri simulado da obra, posto maiores informações do júri posteriormente.


Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos

  Uma história simples, porém belíssima, sobre ser criança e crescer, perdendo a inocência no processo. Zezé, infelizmente, tem que deixar de ser criança muito cedo. A história também serve para nos lembrar de que as crianças têm muito a nos ensinar com sua visão descomplicada do mundo.
Meu Pé de Laranja Lima conta a história do menino Zezé, uma criança de 5 anos que tem uma imaginação incrível, uma curiosidade insaciável e um coração do tamanho do mundo. Zezé vêm de uma família simples, ele tem muitos irmãos e a família é obrigada a se mudar de casa de onde moram no começo do livro pois devem aluguel e o pai de Zezé está desempregado.

  Apesar de ter toda essa paixão pelo conhecimento e pela vida, o personagem é muito levado e gostava de pregar peças nas pessoas da rua. Por causa dessas traquinagens Zezé acabava sempre sendo castigado com surras – por muitas vezes cruéis – não somente pelos pais, mas também por seus irmãos mais velhos. Me dava uma enorme dor no coração nas passagens em que Zezé levava as surras pois fica claro que todos acabam descontando os dissabores pessoais da vida no pobre menino. Sabemos que é super normal um garoto entre 5 e 6 anos ser levado, ainda mais quando a figura materna não é tão presente – a mãe de Zezé precisava trabalhar para sustentar a família. De tanto apanhar, Zezé acabou acreditando que era realmente malvado, uma criança que não tinha mais jeito de se acertar.

  Agora chega de falar, pois deste jeito conto toda a história, tenho certeza que a Turma 70 irá ama este livro. Boa leitura!!!!

O menino do dedo verde - Maurice Druon

Um livro simples, mas bastante comovente, mais um daqueles que surpreende!
É tanta coisa que nem sei por onde começar! O livro é pequenininho, daqueles que se lê em uma hora também, mas ao mesmo tempo grandioso.
O menino do dedo verde trata-se de um livro infanto-juvenil escrito por Maurice Druon em 1957. sendo traduzido por Dom Barbosa, o qual Foi traduzido para o português por Dom Marcos Barbosa, o mesmo escritor/poeta que traduziu O Pequeno Príncipe
Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais - donos da maior fábrica de canhões do mundo - podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão - a "Casa-que-Brilha" - e tinha criados que o adoravam. 
Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. 
No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. 
No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde - o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. 
Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.

Turma 60, espero que gostem da leitura...Beijos


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Programa HagáQuê

Pessoal da 7ª série!!!!

Abaixo o link do programa HagáQuê para vocês terminarem de fazer a História em Quadrinhos em casa... Caprichem na história, beijos!!!

Baixem a versão de 2007.

http://pan.nied.unicamp.br/~hagaque/validate.php?lang=pt-BR