Diário de aprendizagem de Língua Portuguesa: muitos erros, dúvidas, conquistas e reflexões...
terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Jogo Elementos da Narrativa
Uma boa ferramenta para rever os Elementos da Narrativa antes da prova....
Vamos lá galera!!!! O dia da avaliação está chegando...
http://fabrica.oiconecta.org.br/fabrica/principal/fab/jogo/1104
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Jogo Substantivo
Pessoal!!!!
Quem gosta de estudar brincando aproveitem este jogo sobre os substantivos...
Muito bom!!!
http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=2
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Revisão sobre os Elementos da Narrativa no Texto Literário
Toda narrativa é estruturada sobre cinco elementos principais:
enredo, personagens, tempo, espaço e narrador. Há muitas
possibilidades de narrar, oralmente ou por escrito, em prosa ou em
verso, usando imagens ou não.
As narrativas em prosa mais difundidas são o romance, a novela, o
conto, a fábula, o apólogo e a crônica.
Vejamos seus elementos:
O ENREDO
O enredo, como primeiro elemento, refere-se ao conjunto dos fatos de
uma história dotada de estrutura e de natureza ficcional. Esta
história deve ser verossímil, ou seja, mesmos os fatos sendo
inventados, o leitor deve acreditar no que lê. Esta credibilidade
advém da organização lógica dos fatos dentro do enredo, que devem
ter uma relação de causa e consequência.
A estrutura do enredo centra-se em seu conflito, naquilo que
movimenta a história.
O conflito é qualquer componente da história que se opõe a outro,
criando uma tensão que organiza os fatos da história e prende
atenção do leitor. Assim, levando-se em consideração o conflito
pode-se estruturar o enredo em: exposição, complicação, clímax e
desfecho. Há ainda o enredo psicológico, marcado por fatos
emocionais, que não são evidentes por não serem uma ação
concreta.
O
PERSONAGEM
O personagem, como segundo elemento, é quem faz a ação. Ele só
existe quando interfere no enredo direta ou indiretamente e se define
pelo que faz ou diz e pelo julgamento que fazem dele o narrador e os
outros personagens. Quanto ao papel desempenhado no enredo o
personagem pode ser: protagonista (herói e anti-herói); antagonista
e secundário.
Quanto à caracterização podem ser: personagens planos (tipo ou
caricatura) ou personagens redondos. Os planos são personagens
estáveis, fixos e previsíveis, com características típicas (tipo)
ou não (caricatura, com características ridículas). Em
contrapartida, os redondos são personagens imprevisíveis, com
inúmeras características que podem se contradizer, dependendo de
quem e de quantos julgam tal personagem.
O TEMPO
Na narrativa há também o tempo, como terceiro elemento. Ele é
fictício, isto é, interno ao texto, entranhado no enredo. Os fatos
de um enredo estão ligados ao tempo em relação à época em que se
passa a história e à duração da história. O tempo na narrativa
pode ser cronológico, quando é linear, ou psicológico, quando não
segue a ordem natural dos acontecimentos, utilizando-se da técnica
do flashback.
O ESPAÇO
O espaço é o lugar onde se passa a ação numa narrativa. Tem como
funções principais situar as ações dos personagens e estabelecer
com eles uma interação, quer influenciando suas atitudes,
pensamentos ou emoções, quer sofrendo eventuais transformações
provocadas pelos personagens. O termo espaço, de um modo geral, só
dá conta do lugar físico onde ocorrem os fatos da história. Para
designar um “lugar” psicológico (virtual), social, econômico
etc. deve-se empregar o termo ambiente.
O
NARRADOR
O narrador é o estruturador da história, é a partir dele que se
estabelece o foco narrativo (ponto de vista de quem conta a história)
O narrador frente aos fatos narrados pode ser na: terceira pessoa
(narrador-observador, narrador-observador-onisciente e onipresente) e
na primeira pessoa (narrador-personagem). O narrador-personagem-
protagonista desempenha a função de personagem principal e narra a
história sob este ponto de vista. Já o
narrador-personagem-testemunha pode ser caracterizado como intruso ou
parcial.
TEMA,
ASSUNTO E MENSAGEM
Há também a diferenciação entre tema, assunto e mensagem na
narrativa.
O tema é a ideia em torno da qual se desenvolve a história.
O assunto é a concretização do tema, isto é, como o tema aparece
desenvolvido no enredo.
Por fim, a mensagem é um pensamento ou conclusão que se pode
depreender da história lida ou ouvida.
DISCURSOS
Há, ainda, os discursos na narração que se refere às várias
possibilidades de que o narrador dispõe para registrar as falas das
personagens.
O Discurso Direto configura-se como um registro integral da fala do
personagem, do modo como ele a diz, sem a interferência do narrador.
Isso ocorre, na forma mais convencional, através de verbos de
elocução, dois-pontos e travessão. Há variações desta forma
feita por vários autores. Outra forma é o uso de aspas no lugar do
travessão. Autores modernos, como José Saramago, não diferenciam
as falas dos personagens e a intervenção o narrador com recursos.
Exemplo:
“Havia uma quase sinceridade em suas palavras:
- Prometo mudar de atitudes, Júlia.
Sem olhar para ele, ela responde:
- Não adianta, você não me engana mais, está tudo acabado entre
nós.”
O Discurso Indireto registra a fala do personagem através do
narrador, isto é, o narrador é o intermediário entre o instante da
fala do personagem e o leitor.
Exemplo:
“Havia uma quase sinceridade nas palavras dele quando disse para
Júlia que prometia mudar de atitudes. Ela, sem olhar para ele
respondeu que não adiantava porque não a enganava mais, estava tudo
acabado entre eles.”
Por fim o Discurso Indireto Livre é um registro da fala ou do
pensamento de um personagem que consiste num meio termo entre o
Discurso Direto e o Indireto, porque apresenta expressões típicas
do personagem mas também a mediação do narrador.
“Havia uma quase sinceridade nas palavras dele quando disse para
Júlia que prometia mudar de atitudes. Ela, sem olhar para ele
respondeu que não adiantava ...você não me engana mais... Estava
tudo acabado entre eles.”
Ou seja: No Discurso Indireto Livre ocorre uma mistura, uma mescla de
vozes entre a do narrador e a voz do personagem. O leitor, muitas
vezes, não consegue facilmente identificar a quem pertence a voz que
“fala”. O Discurso Indireto Livre é muito utilizado em monólogos
interiores de personagens ou em fluxos de consciência dos
personagens.
OBSERVE:
por meio de todos esses elementos da narrativa pode-se realizar um
roteiro de análise literária de narrativas. Com base em tais
apontamentos, pode-se emitir uma opinião crítica sobre o texto.
Independente de a opinião ser favorável ou não ele deve
sustentar-se em argumentos lógicos e com dados tirados do texto.
Substantivos Coletivos
1. CONJUNTO DE
PESSOAS
a)
associação, clube, comício, comissão, congresso, conselho,
convenção, corporação, grêmio e sociedade – de pessoas,
reunidas para um fim comum.
b)
assistência, auditório, concorrência, aglomeração, roda - de
assistentes, ouvintes ou espectadores.
c) bando,
corja, horda, malta, quadrilha, récova, súcia e turba – de
ladrões, desordeiros, assassinos e vadios.
d) cabido
- de cônegos de uma catedral.
e)
caravana – de viajantes.
f)
claque, torcida – de espectadores para aplaudir ou patear.
g)
clientela – de clientes, de advogados, de médicos, etc.
h)
comitivas, cortejo, séquito – acompanhamento de pessoas que
acompanham outra por um dever ou cortesia.
i)
comunidade, confraria, congregação, irmandade – de religiosos.
j)
concílio, conclave, consistório, sínodo, assembleia – de párocos
ou de padres.
k) coro,
conjunto, bando – de pessoas que cantam juntas.
l) elenco
– de artistas
m)
equipagem, marinhagem, companhia, maruja, tripulação – de
marinheiros.
n)
falange – de heróis, guerreiros, espíritos
o) junta
– de credores, de médicos
p)
pessoal – de uma fábrica, repartição pública ou escola, loja
etc.
q)
plêiade ou plêiada – de poetas, artistas, talentos.
r) ronda
– de policiais que percorrem as ruas.
s) turma
– de estudantes, trabalhadores, médicos.
2. CONJUNTO DE
ANIMAIS
a) alcateia – de
lobos, panteras ou outros animais ferozes.
b) bando, revoada –
aves e pardais
c) cáfila – camelos
d) cardume, boana,
corso (ô), manta – peixes
e) colmeia, enxame,
cortiço – abelhas
f) correição, cordão
– formigas
g) fato, rebanho –
cabras
h) fauna – conjunto
de animais próprios de uma região.
i) gado – animais
criados nas fazendas
j) junta, abesana,
cingel, jugo, jugada – bois
k) lote – burros,
grupo de bestas de carga
l) malhada, oviário,
rebanho – ovelhas
m) manada – cavalos,
porcos, éguas
n) matilha – cães
o) ninhada – rodada
de pintos
p) nuvem, miríade,
onda, praga – gafanhotos, marimbondos, percevejos.
q) Piara, vara –
porcos
r) récova, récua –
cavalgaduras
s) rebanho, armento,
armentio, grei, maromba – bois, ovelhas
3. CONJUNTO DE
COISAS
a) acervo, chorrilho,
enfiada – asneiras, tolices. (2) Acervo – para bens materiais.
b) antologia, analecto,
crestomatia, florilégio, seleta – trechos literários ou
científicos.
c) aparelho, baixela,
serviço - de chá, café, jantar.
d) arquipélago –
grupo de ilhas
e) armada, esquadra,
frota – navios de guerra
f) bateria, fileira –
peças de artilharia.
g) braçada, braçado,
buquê, ramo, ramalhete (ê), festão – flores
i) cancioneiro –
canções. OBS: como sinônimo de “cantor” constitui erro.
j) carrada – razões
k) chuva, chuveiro,
granizo, saraiva, saraivada – de balas, de pedras, de setas.
l) coleção – selos
quadros, medalhas, moedas, livros.
m) constelação –
estrelas
n) cordilheira, cadeia,
série – montes, montanhas
o) cordoalha, cordame,
enxárcia – cabos de um navio
p) feixe, lio, molho
(ó) – lenha, capim
q) fila, fileira, linha
– cadeiras
r) flora – conjunto
de plantas de uma determinada região
s) galeria – quadros,
estátuas
t) gavela ou gabela,
paveia – feixe de espigas
u) herbário –
coleção de plantas para exposição ou estudo
v) hinário – hinos
w) instrumental –
instrumentos de orquestra, de ofícios mecânicos, de cirurgia
x) mobília, mobiliário
– móveis
y) monte, montão –
pedras, palha, lixo
z) penca – bananas,
laranjas, chaves
4. NOMES QUE ADMITEM
FORMA COLETIVA
abelha
- enxame, cortiço, colmeia
abutre
- bando
acompanhante
- comitiva, cortejo, séquito
alho -
(quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno
- classe
animal
- (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna,
(manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de
carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel,
(ferozes ou selvagens)
anjo -
chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho
- (quando de profissionais) ferramenta, instrumental
arcabuzeiro
- batalhão, manga, regimento
argumento
- carrada, monte, montão, multidão
arroz
- batelada
artista
- (quando trabalham juntos) companhia, elenco
árvore
- (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando
constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos
a aparentar parque artificial) malhada
asno -
manada, récova, récua
assassino
- choldra, choldraboldra
assistente
- assistência
astro
- (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator -
elenco
autógrafo
- (quando em lista especial de coleção) álbum
ave -
(quando em grande quantidade) bando, nuvem
avião
- esquadrão, esquadria, flotilha
bala -
saraiva, saraivada
bandeira
- (de marinha) mariato
bandoleiro
- caterva, corja, horda, malta, súcia, turba
bêbado
- corja, súcia, farândola
boi -
boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada,
rebanho, tropa
bomba
- bateria
borboleta
- boana, panapaná
botão
- (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em
fileira) carreira
burro
- (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado)
comboio
busto
- (quando em coleção) galeria
cabelo
- (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação)
marrafa, trança
cabra
- fato, malhada, rebanho
cadeira
- (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque
cálice
- baixela
cameleiro
- caravana
camelo
- (quando em comboio) cáfila
caminhão
- frota
camundongo
- (quando nascidos de uma só vez) ninhada
canção
- (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de
uma região) folclore
canhão
- bateria
cão -
adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim
- feixe, braçada, paveia
cardeal
- (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do
papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório
carneiro
- chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carro
- (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição,
(quando em desfile) corso
carta
- (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de
livro) cartapácio, (quando geográficas) atlas
casa -
(quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.
castanha
- (quando assadas em fogueira) magusto
cavalariano
- (de cavalaria militar) piquete
cavaleiro
- cavalgada, cavalhada, tropel
cavalo
- manada, tropa
cebola
- (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula
- bolada, bolaço
chave
- (quando num cordel ou argola) molho penca
célula
- (quando diferenciadas igualmente) tecido
cereal
- (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes)
meda, moreia
cigano
- bando, cabilda, pandilha
cliente
- clientela, freguesia
coluna
- colunata, renque
conta
- (quando miúdas) conta, miçanga
crença
- (quando populares) folclore
crente
- grei, rebanho
depredador
- horda
deputado
- (quando oficialmente reunidos) câmara, assembleia
desordeiro
- caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba
diabo
- legião
dinheiro
- bolada, bolaço, disparate
disco
- discoteca
doze -
(coisas ou animais) dúzia
elefante
- manada
empregado
- (quando de firma ou repartição) pessoal
erro -
barda
escravo
- (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino)
comboio, (quando aglomerados) bando
escrito
- (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando
literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia,
espicilégio, florilégio, seleta
espectador
- (em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando
contratados para aplaudir) claque
espiga
- (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada,
fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia
estaca
- (quando fincadas em forma de cerca) paliçada
estado
- (quando unidos em nação) federação, confederação,
república
estampa
- (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas
estátua
- (quando selecionadas) galeria
estrela
- (quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em
quantidade) acervo, (quando em grande quantidade) miríade
estudante
- (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam
ou tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna,
(quando vivem na mesma casa) república
facínora
- caterva, horda, leva, súcia
fazenda
- (quando comerciáveis) sortimento
feijão
- (quando comerciáveis) batelada, partida
feiticeiro
- (quando em assembleia secreta) conciliábulo
feno -
braçada, braçado
filhote
- (quando nascidos de uma só vez) ninhada
fio -
(quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em
feixe) cabo
flecha
- (quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada
flor -
(quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo,
feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo
pedúnculo) cacho
foguete
- (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola
força
naval - armada
força
terrestre - exército
formiga
- cordão, correição, formigueiro
frade
- (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao
fundador ou quanto às regras que obedecem) ordem
freguês
- clientela, freguesia
fruta
- (quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à
totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo -
malhada
gafanhoto
- nuvem, praga
garoto
- cambada, bando, chusma
gato -
cambada, gatarrada, gataria
gente
- (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles)
magote, patuléia, poviléu
grão
- manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão,
punhado
graveto
- (quando amarrados) feixe
gravura
- (quando selecionadas) iconoteca
habitante
- (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo)
povoação
herói
- falange
hino -
hinário
ilha -
arquipélago
imigrante
- (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia
índio
- (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo
instrumento
- (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos)
aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de
trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto
- (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade,
nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição
javali
- malhada, vara
jornal
- hemeroteca
jumento
- récova, récua
jurado
- júri, conselho de sentença, corpo de jurados
ladrão
- bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha
lâmpada
- (quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espécie
de lustre) lampadário
lei -
(quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo,
(quando colhidas aqui e ali) compilação
livro
- (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos)
choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta)
biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista
metódica) catálogo
lobo -
alcateia, caterva
macaco
- bando, capela
malfeitor
- (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra,
malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha,
sequela, súcia, tropa
maltrapilho
- farândola, grupo
mantimento
- (em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge)
matula, farnel, (quando em cômodo especial) despensa
mapa -
(quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados)
mapoteca
máquina
- maquinaria, maquinismo
marinheiro
- maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
médico
- (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta
menino
- (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
mentira
- (quando em sequência) enfiada
mercadoria
- sortimento, provisão
mercenário
- mesnada
metal
- (quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem
ministro
- (quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos
oficialmente) conselho
montanha
- cordilheira, serra, serrania
mosca
- moscaria, mosquedo
móvel
- mobília, aparelho, trem
música
- (quanto a quem a conhece) repertório
músico
- (quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica,
orquestra
nação
- (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação,
confederação, federação, liga, união
navio
- (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra,
armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio
nome -
lista, rol
nota -
(na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na
acepção de produção literária, científica) comentário
onda -
(quando grandes e encapeladas) marouço
órgão
- (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema
orquídea
- (quando em viveiro) orquidário
osso -
(em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto
ouvinte
- auditório
ovelha
- (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando
ainda não deram cria e nem estão prenhes) alfeire
ovo -
(os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no
ninho) ninhada
padre
- clero, clerezia
palavra
- (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida
de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo)
palavrório
papel
- (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de
folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5
cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala
parente
- (em geral) família, (em reunião) tertúlia
partidário
- facção, partido, torcida
partido
(político) - (quando unidos para um mesmo fim) coligação,
aliança, coalização, liga
pássaro
- passaredo, passarada
passarinho
- nuvem, bando
pau -
(quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando
fincados ou unidos em cerca) bastida, paliçada
peixe
- (em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana,
(quando em viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha,
enfiada, (quando à tona) banco, manta
pena -
(quando de ave) plumagem
peregrino
- caravana, romaria, romagem
pérola
- (quando enfiadas em série) colar, ramal
pessoa
- (em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colmeia, gente,
legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda,
rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva,
choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou
avião) tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva,
cortejo, préstito, procissão, séquito, teoria, (quando ilustres)
plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade) cortiço,
(quando em passeio) caravana, (quando em assembleia popular) comício,
(quando reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho,
congresso, conclave, convênio, corporação, seminário, (quando
sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro,
clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
pinto
- (quando nascidos de uma só vez) ninhada
planta
- (quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes)
horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro,
(quando de uma região) flora, (quando secas, para classificação)
herbário.
porco
- (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto)
vezeira
povo -
(nação) aliança, coligação, confederação, liga
prato
- baixela, serviço, prataria
prisioneiro
- (quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo
destino) comboio
professor
- (quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo
docente, (quando de faculdade) congregação
quadro
- (quando em exposição) pinacoteca, galeria
religioso
- clero regular
roupa
- (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas
para lavagem) trouxa
salteador
- caterva, corja, horda, quadrilha
selo -
coleção
serra
- (acidente geográfico) cordilheira
soldado
- tropa, legião
trabalhador
- (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em
trânsito) leva
tripulante
- equipagem, guarnição, tripulação
utensílio
- (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho,
baixela
vadio
- cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia
vara -
(quando amarradas) feixe, ruma
velhaco
- súcia, velhacada
OBSERVAÇÃO:
Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a
adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabeleira
(de cabelos), freguesia (de fregueses), palavrório (de palavras),
professorado (de professores), tapeçaria (de tapetes) etc.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Tempos Verbais - Música
Encontrei uma banda no YouTube e simplesmente: AMEI!!!! A banda se chama SUJEITO SIMPLES (http://www.sujeitosimples.com.br/) que tem como proposta aprender Português cantando, entrei no site da banda, baixei TODAS as músicas, e já vou trabalhar com os alunos. A primeira música que vou usar é TEMPO VERBAL:
Tempo
Verbal
Banda
Sujeito Simples
Indica
o momento em que acontece o fato expresso pelo verbo.
Os
três tempos básicos são:
O
presente, o pretérito e o futuro.
O
Presente:
Expressa
um fato que ocorre no instante em que se fala.
Veja
este exemplo:
Hoje,
ela está em casa.
O
Passado:
Expressa
um fato anterior ao momento em que se fala.
Vejamos
o exemplo:
Ontem,
ela esteve em casa.
O
Futuro:
Expressa
um fato posterior ao momento em que se fala.
Veja
este exemplo:
Amanhã,
ela estará em casa.
Oh,
oh, oh, oh, oh, oh 2X
Apenas
o pretérito e o futuro apresentam subdivisões.
Vejamos
então:
No
presente:
Ela
canta neste bar.
No
pretérito perfeito:
Ela
cantou neste bar.
No
pretérito imperfeito:
Ela
cantava neste bar.
No
pretérito mais-que-perfeito:
Ela
cantara neste bar.
No
futuro:
Ela
cantará neste bar.
No
futuro do pretérito:
Ela
cantaria neste bar.
Oh,
oh, oh, oh, oh, oh 4X
20 coisas que falamos errado sem percebeR
Encontrei no facebook quero compartilhar com vocês!
Você conhece alguém que faz planos para o passado?
Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o Futuro".
02) Criar novos empregos.
Alguém consegue criar algo velho?
03) Habitat natural.
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.
04) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios.
05) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?
06) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.
07) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?
08) Goteira no teto.
No chão é impossível!
09) Estrelas do céu.
Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?
10) General do Exército.
Só existem generais no Exército.
11) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!
12) Labaredas de fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser? De água?
13) Pequenos detalhes.
Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?
14) Erário público.
O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso, erário só basta!
15) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!
16) Encarar de frente.
Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?
17) Monopólio exclusivo.
Ora, se é monopólio, já é total ou exclusivo.
18) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?
19) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?
20) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.
Face Língua Portuguesa em 01/04/2013
20 coisas que falamos errado sem perceber.
01) Planos ou projetos para o futuro.Você conhece alguém que faz planos para o passado?
Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o Futuro".
02) Criar novos empregos.
Alguém consegue criar algo velho?
03) Habitat natural.
Todo habitat é natural; consulte um dicionário.
04) Prefeitura Municipal.
No Brasil só existem prefeituras nos municípios.
05) Conviver junto.
É possível conviver separadamente?
06) Sua autobiografia.
Se é autobiografia, já é sua.
07) Sorriso nos lábios.
Já viu sorriso no umbigo?
08) Goteira no teto.
No chão é impossível!
09) Estrelas do céu.
Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?
10) General do Exército.
Só existem generais no Exército.
11) Manter o mesmo time.
Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!
12) Labaredas de fogo.
De que mais as labaredas poderiam ser? De água?
13) Pequenos detalhes.
Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?
14) Erário público.
O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso, erário só basta!
15) Despesas com gastos.
Despesas e gastos são sinônimos!
16) Encarar de frente.
Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?
17) Monopólio exclusivo.
Ora, se é monopólio, já é total ou exclusivo.
18) Ganhar grátis.
Alguém ganha pagando?
19) Países do mundo.
E de onde mais podem ser os países?
20) Viúva do falecido.
Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.
Face Língua Portuguesa em 01/04/2013
Fazendo boas anotações
Para este primeiro trimestre, é fundamental que você encontre boas estratégias para ter melhor aproveitamento na sala de aula. Nas aulas expositivas, onde o professor está explicando determinado assunto, é importante conseguir fazer boas anotações que serão essenciais na hora do estudo das avaliações. Tomar nota e ao mesmo tempo prestar atenção nas aula pode não ser algo tão simples, pois as anotações devem ser complementares aos conteúdos dos livros e apostilas. Veja cinco regras básicas na hora de fazer anotações em aula:
Comece bem o período de avaliações organizando seus apontamentos e materiais de estudo. Participe das aulas com atenção, não fique com dúvidas e faça boas anotações como reforço para os momentos de estudo. Outro segredo para o sucesso na escola é começar bem. Não deixe para estudar depois, na véspera da prova, no último trimestre; comece o ano com bons resultados. Seja determinado, dedique-se aos estudos com afinco. Na Bíblia encontramos um sábio conselho: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.” Eclesiastes 9: 10.
Figuras de Linguagem
A partir do estudo das Figuras de Linguagem os alunos tiveram que reproduzir uma figura de linguagem graficamente. Não consegui postar todos os trabalhos mas ai vai uma amostra do TALENTO da Turma 81/2013:
Eduarda
Ramon:
Adilson:
Elementos da Narrativa
O que uma narração deve apresentar
para que seja agradável de ler ou escutar? Certamente, ela deve partir de fatos
interessantes, mesmo que eles só existam na imaginação. Além disso, a narração
deve apresentar alguns elementos básicos. Veja a seguir.
PERSONAGENS
São os praticantes das ações. Podem
ser inventados ou inspirados na realidade. Os personagens podem ser protagonistas, antagonistas, secundários e
acessórios.
a.
Protagonista: é o personagem
central, identificado muitas vezes como o herói. Ele ocupa o lugar de maior
destaque no desenrolar dos acontecimentos.
b.
Antagonista: é o personagem que se
opõe ao protagonista, gerando o conflito que a narrativa desenvolve.
Identificado, muitas vezes, como vilão.
c.
Secundários: são os personagens
auxiliares do protagonista ou do antagonista, cujo desempenho tem certa
influência no rumo dos acontecimentos.
d.
Acessórios: são os personagens
auxiliares com fraca atuação no desempenho dos fatos, de participação
esporádica e não decisiva. Sua principal função é contribuir para formar o
mundo social, no qual se movem os personagens principais, ou seja, são os
figurantes.
FATOS
São as ações ocorridas em sequência.
Geralmente há um fato central que desencadeia outros fatos.
CONFLITO
É o elemento que torna a narrativa
atraente. Constitui um impasse, um problema que, a princípio, é de difícil
resolução.
ESPAÇO
É o lugar onde os fatos ocorrem. É
classificado como espaço físico e psicológico.
a.
Espaço físico: compreende os locais
geograficamente delimitados, as paisagens (rurais, urbanas) e os ambientes
(abertos, fechados; naturais, artificiais).
b.
Espaço psicológico: é o próprio
mundo interior dos personagens, os diferentes fenômenos psíquicos. Os traumas
psicológicos, os projetos que arquitetam, seus conflitos íntimos — tudo
acontece no espaço de sua interioridade.
TEMPO
É o período ou a época em que se
passam os fatos. É classificado em cronológico
e psicológico.
a.
Tempo cronológico: é objetivo e se
mede pelos ciclos regulares da natureza (manhã, tarde, noite, estações; ciclos
lunares; etc.), por convenções (relógio, calendários, data, etc.), por ciclos
existenciais (nascimento, juventude, velhice, morte, etc.).
b.
Tempo psicológico: É subjetivo. Ele
acontece no interior dos personagens e seu fluxo se relaciona com o ritmo das
emoções e sensações que eles estão vivendo.
NARRADOR
É o ser ficcional que conta a
história.
FOCO NARRATIVO
É o ponto de vista através do qual a
história é contada. Pode ser em 1ª ou 3ª pessoa.
1ª pessoa: a
narrativa é contada sob o ponto de vista de um narrador-personagem, que
participa da história.
3ª pessoa: a
narrativa é contada sob o ponto de vista de um narrador-observador, que não
participa da história.
TIPO DE NARRADOR
Classificamos narrador em 1ª pessoa como narrador personagem e em 3ª
pessoa como narrador observador ou
onisciente.
ENREDO
É o arranjo dos fatos de uma forma
atraente, que prenda a atenção do leitor. É o desenrolar dos acontecimentos com
suas tramas ou intrigas. O enredo pode ser organizado
de várias formas.
a. Situação inicial (introdução ou apresentação) –
os fatos iniciais e os personagens são apresentados. Pode haver ou não
descrição de tempo e espaço.
b. Complicação (ou nó) – é a parte do enredo em que surge
o conflito, quebrando a estabilidade de personagens e acontecimentos. Uma
narrativa pode ter mais de um conflito.
c. Clímax - ponto de
maior tensão na narrativa, aquele em que o conflito atinge o seu ponto
máximo.
d. Desfecho (desenlace ou conclusão) - é como os fatos se
arranjam ao final da narrativa, que pode apresentar ou não a resolução do
conflito, ou seja, não significa que haverá um final feliz. Há muitos tipos de
desfecho: surpreendente, feliz, trágico, cômico, etc.
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